Homem
Me encontro só.
Mas vejam só!
Mas vejam, só.
Mas eis que surge
o cavalheiro dourado.
Quase divina a sua beleza.
Olhos que me invadem.
Tem o poder de me hipinotizar,
faz com que eu diga sim para o não.
Ah! Mas eu digo sim!
Cabelos dourados, me lembram o brilho do sol.
Eu desenho no seu rosto.
Seus cabelos entrelaçam nos meus dedos.
Mas como assim?
Tão aracaico.
Como está diante a mim este homem?
Sou tão pobre.
Eu, pobre camponesa, e tu é o nobre.
O que queres?
Não faça isso novamente.
Não quero mais sentir aquilo.
Dói o desamor.
Não faça isso,
mas me tome em seus braços,
em tua boca que quero morder!
Me tome!
Mas não me leve.