Os
São alguma coisa encoberta, que não se mostra
Que não se gosta
Em segredo querem algo e mostram o oposto
Para não demonstrar o monstro que cresce no vazio,
Em algum lugar do mediastino.
Fechar, trancar, rotina crescente,
Sorriso comedido, mentira gargalhante
Piadas sem sentido, Alguma coisa galante
Mas nunca caem de vez.
São alguma coisa discreta,
Que se rebaixa para ter ao lado algo belo
E complexo, mas se exalta ao lado direito
Sendo coisa e único dono.
Sofre de acidez nos olhos e apertos comedidos
E tem força interna para medir o potencial de desespero
Que se esvaem de acordo com o potencial de álcool,
Revelando todas as mazelas internas
E lá vai o monstro.
É alguma coisa que gosta, mas não encosta
Que abraça, mas se espaça
Que ama, mas não entrama
Coisa insana e contraditória, num sofrimento
Eterno e divertido
Caminhando, as coisas, seguem
No meio de tudo isso, quase que em uma normalidade
Patológica.
É algo difícil de entender, que é profundo,
Mostrando-se raso por opção e escolha própria
Mostrando-se medíocre por experiencia vã
Mostrando-se grandioso para algumas outras coisas
Que insistem dizer que são as coisas mais complicadas
Sendo que nunca procuraram saber,
Procuraram pescar
Procuraram compreender
O quão clandestinos são os Os.