Espelho...
Calmaria no coração reflete a sombra em vão..
O espelho reflete os pedaços no chão..
Pedaços estes que traduz a aflição...
Neles leio o coração, a lágrima caída..
A boca sedenta, o olhar vulcão..
São pedaços de aflição e alucinação...
O reflexo dos pedaços ao chão...
Veste o contar dos dias na solidão..
E juntando-os e costurando-os ...
E unindo-os vem à calmaria num olhar...
Em um abraço tocado por um simples
Aperto de dois mundos tão pequenos...
E o reflexo uniu o irreal, que é real d’alma...
E veio a calmaria de um beijo no rosto...
E a despedida de um encontro sem rosto..