Ao deque
Este vento que assanha seus cabelos soltos,
E murmura preces em seus ouvidos, sereno,
Este sol que ora bronzeia seu corpo moreno,
É o mesmo que também encapela o mar revolto.
E você aí, a olhar, indiferente a todos, a tudo,
Mostrando-se quase que como veio ao mundo,
Exibindo-se, despertando-me suspiro profundo,
Que tanto me quedo de lhe admirar, contudo.
E contemplo a perfeição de suas coxas roliças,
Como se marmóreas colunas gregas encimadas
Pelo suave relevo de suas nádegas destacadas,
A despertar-me este clamor que ora me ouriça.
Nas linhas cossênicas de sua delgada cintura,
No suave contorno entre seus tronco e quadril,
Vejo, como poeta, ensejos para divagações mil,
Vejo, como esteta, a expressão da beleza pura.
Este vento que assanha seus cabelos soltos,
E murmura preces em seus ouvidos, sereno,
Este sol que ora bronzeia seu corpo moreno,
É o mesmo que também encapela o mar revolto.
E você aí, a olhar, indiferente a todos, a tudo,
Mostrando-se quase que como veio ao mundo,
Exibindo-se, despertando-me suspiro profundo,
Que tanto me quedo de lhe admirar, contudo.
E contemplo a perfeição de suas coxas roliças,
Como se marmóreas colunas gregas encimadas
Pelo suave relevo de suas nádegas destacadas,
A despertar-me este clamor que ora me ouriça.
Nas linhas cossênicas de sua delgada cintura,
No suave contorno entre seus tronco e quadril,
Vejo, como poeta, ensejos para divagações mil,
Vejo, como esteta, a expressão da beleza pura.