MEU EXÍLIO

O meu exílio é ilícito!

Deixo um provinciano corpo líquido,

às esguelhas da inconseqüência;

às prosas dos subúrbios nimbos;

sozinho!

Deferido o meu asilo moral,

à alma convexa se refaz.

Talvez viva,

talvez morna.

Outrossim,

oprime-se ao rubor

primaveril das troças.

Um exílio aqui profiro,

melindrado, instintivo,..

Fica à carne ao desprazer dos animais.

O beijo a Dionísio...

Me credito ao NUNCA MAIS!

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 02/05/2007
Código do texto: T472708