Abismos...
Caminhos incertos... Imprecisos...
No peito a solidão...
O faz de abrigo,
Segue assim, sempre comigo...
Atravessamos desertos,
Nesse espaço ermo,
Onde habita o nada,
Apenas ecos...
Sigo,
Em delírios vejo as estradas da saudade,
Ignoro-as... Vão longe... É tarde...
Labuta... Dias longos,
Frias noites... Curtas,
O abismo assusta...
O cansaço invade,
...Fechar os olhos,
O desejo...
Abri-los... Só na eternidade...