Abismos...

Caminhos incertos... Imprecisos...

No peito a solidão...

O faz de abrigo,

Segue assim, sempre comigo...

Atravessamos desertos,

Nesse espaço ermo,

Onde habita o nada,

Apenas ecos...

Sigo,

Em delírios vejo as estradas da saudade,

Ignoro-as... Vão longe... É tarde...

Labuta... Dias longos,

Frias noites... Curtas,

O abismo assusta...

O cansaço invade,

...Fechar os olhos,

O desejo...

Abri-los... Só na eternidade...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 13/03/2014
Reeditado em 26/08/2020
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