Colibri


Beija-Flor
Advindo de uma era
Distante
De uma primavera
Vicejante
Congelou-se no ar
Por um breve eterno
Instante
E beijou a retina dilatada
Do meu olhar
 
Fiquei ali sorvendo
O doce de seu oscular
Deslumbrado
Alucinado
No hálito da saliva
Doce
Daquele colibri
Que esteve ali
A beijar o meu olhar
Por uns breves momentos
De eternidade.
 
 
              Luiz Alfredo - poeta
 
 
luiefmm
Enviado por luiefmm em 12/03/2014
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