Manhãs de pedras
Quero ver o sol
Penetrar em meu olhar
Nestas manhãs de pedras
Que choram lágrimas alegres
E tristes risos espraiam
Nos abrigos sombrios da ilusão
Quero sentir as minhas retinas
Alegres a fluir, lágrimas frias
De sons melancólicos e de gritos agudos
Que percorrerá milhas de distâncias
E no além dirá ao vento
E no sorriso dela, desenhará:
O oculto amor que sinto.
E soprando ao ouvido
Em tons suaves de perfumes
Palavra doces, palavras...
Palavras que viverá. Sempre.
Palavras de amor...