Manhãs de pedras

Quero ver o sol

Penetrar em meu olhar

Nestas manhãs de pedras

Que choram lágrimas alegres

E tristes risos espraiam

Nos abrigos sombrios da ilusão

Quero sentir as minhas retinas

Alegres a fluir, lágrimas frias

De sons melancólicos e de gritos agudos

Que percorrerá milhas de distâncias

E no além dirá ao vento

E no sorriso dela, desenhará:

O oculto amor que sinto.

E soprando ao ouvido

Em tons suaves de perfumes

Palavra doces, palavras...

Palavras que viverá. Sempre.

Palavras de amor...

CALIXTO
Enviado por CALIXTO em 02/05/2007
Reeditado em 02/07/2007
Código do texto: T472451
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