Sol

Eu não tenho ninguém para amar, a não ser, as pessoas que já amo,

meu coração está cheio de amor, porém, solitário e triste,sinto que mesmo estando entre todas as pessoas do mundo, ainda sim, estarei sozinho, apenas eu e meus pensamentos, barulhentos, melancólicos, febris e insanos.

Nada do que eu faço, faz passar esse sentimento que, eu não sei o que é, não pode ser amor, porque meu peito não dói, não pode ser angustia, porque meu coração não está aflito, e nem ódio, pois, não conheço ainda meus verdadeiros inimigos.

Meus interesses tão simplistas, tão medíocres para o social, as noites são duras, úmidas e quentes, e os dias longos e vazios, pouco produtivo. Não consigo encontrar meu norte, quem sabe a resolução de tudo possa ser a própria morte, quem sabe.

Arrancaram de mim algo que não sabia que possuía e, agora isso me faz falta. Olho para todos os lados e só vejo insanidade, egoísmo e desgraça, estou farto, enfadado de tudo, gostaria da gentileza divina: retire-me desse mundo.

Igor Borges

Igor A Barcelos G Borges
Enviado por Igor A Barcelos G Borges em 10/03/2014
Código do texto: T4723000
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