POEMAS
(Sócrates Di Lima)

Poemas,
Que  minha alma  lírica,
Se extenua nos dilemas,
De uma poesia empirica.

Tantos poemas,
Que meu coraçao relata,
Transcreve os temas,
Na palavra exata.

Um poema é cria,
Da mente e do coração,
E a alma se vicia,
Criando poema de sublimação.

Que pode ser real ou ficticio,
Depende do momento da cria....
E de um amor vitalicio,
Amar e ser amado na poesia.

Preciso resolver em mim um dilema,
Não suporto conviver com a ansiedade,
Ela as vezes faz-me desistir no meio do poema,
Ela muitas das vezes quebra a minha vontade.

E assim se faz um poema apenas...
Quando a ansiedade finge acreditar,
Que a demora faz o interesse virar penas...
As penas que se paga por não esperar.

Apenas um poema,
Escrevo quando minha alma se solta,
Quando entre a ansiedade e o dilema,
Deixa mil dúvidas à minha volta.

E portanto, minhas crias poéticas,
Literárias talvez,
São apenas poemas sem as dialéticas,
Na certeza de estar vivendo um amor outra vez.

E assim, as lavras,
Vistas em brancos pergaminhos,
São e não são palavras,
Que representam verdades pelos caminhos.

Poemas são cartas,
Que a alma reproduz em papel,
Mas, não são conjecturas exatas,
são temas de um querer  revél.

Poemas as vezes são,
Correntes e arames farpados,
Que cercam um coraçao,
No fogo ardente  de amores naufragados.

APENAS UM POEMA, NADA MAIS QUE UM POEMA.

 


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 10/03/2014
Reeditado em 12/03/2014
Código do texto: T4722917
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