Se fosses
A leveza d'um voo noturno
Serias inda mais belo entre as nuvens
Beijando te o luar sem falsas juras
E tanto quanto fosses taciturno
Mais te amaria te asseguro
Pois que serias n'alma o que há de puro
Ainda que latente fria chama
Reescreverias uma nova história
Sem memória as lembranças d'outrora
E os campos despertariam d'outono
Serias nas manhãs contentamento
Ah! Um vivo poema de ternura
Inebriante qual raros perfumes
Em cada verso os tons da primavera
Embora delicado,mas eterno
E por verdades as mentiras todas
Fossem ditas na voz da inocência
Sem que causasse dor ou mesmo espanto
Ao diferente,feito de silêncios
Mas com tal zelo fosse o sentimento
“Tão simplesmente como ama o amor”
Se fosses a leveza de um voo.
Ps: Ausente