Mulheres II

Mulheres que nascem como estrela,

Brilham naturalmente.

Outras lutam por toda vida pelo pão,

e se apagam na violência da solidão.

Há sim, a que luta pela liberdade,

Desenvolve e se projeta ao sucesso,

E arrasta nova legião de mulheres.

De Brecht são as imprescindíveis.

Houve tempo de somente submissão.

Estrangulação de esperanças e sonhos.

Vivia do medo o terror entre paredes

Apenas vidas esmagadas subjugadas.

Como a flor brota, floresce a resistência,

Surge determinada, rompe barreiras,

Fim de correntes, grilhões e mordaças.

Bela impetuosamente elas vão à luta.

Assim a nova mulher de força oculta,

Sedenta por liberdade e igualdade,

Mas sem perder a sua sensibilidade,

Cravando a sua marca na história.

Toninho.

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 08/03/2014
Reeditado em 02/05/2015
Código do texto: T4720675
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