Mulheres II
Mulheres que nascem como estrela,
Brilham naturalmente.
Outras lutam por toda vida pelo pão,
e se apagam na violência da solidão.
Há sim, a que luta pela liberdade,
Desenvolve e se projeta ao sucesso,
E arrasta nova legião de mulheres.
De Brecht são as imprescindíveis.
Houve tempo de somente submissão.
Estrangulação de esperanças e sonhos.
Vivia do medo o terror entre paredes
Apenas vidas esmagadas subjugadas.
Como a flor brota, floresce a resistência,
Surge determinada, rompe barreiras,
Fim de correntes, grilhões e mordaças.
Bela impetuosamente elas vão à luta.
Assim a nova mulher de força oculta,
Sedenta por liberdade e igualdade,
Mas sem perder a sua sensibilidade,
Cravando a sua marca na história.
Toninho.