EXILIO

Um dia, talvez, sentirei o amor.

De forma única, ao anoitecer.

De riso fácil, terei seu calor,

Talvez, o seu eterno prazer.

Mas, o que se faz é dor.

Pranto que nasce às estrelas.

Que escorre em atos de ardor,

... Deste exílio insano das profundezas.

A vida acontece aqui, no nada,

totalmente sem muitas flores.

Brindam angústias inusitadas,

como autênticos e maus desertores.

Não sabem da vontade que tenho,

num lugar de carinhos e união.

Esquecem que me fiz em meio

a doçuras enormes de paixão.