Mirando teu universo
Das tantas vezes em que me quedo silente
A te mirar e te comparar com o universo
E tento apreender no ardor de meu verso,
Vagando por teu corpo como estrela cadente.
Divago por plêiades e constelações distantes,
No arroubo de detalhes de longínquos sóis,
No céu de tua boca, no esplendor de arrebóis,
Pelo tempo infinito em que me quedo infante.
E se sinto que, como sempre, supremo ensejo,
Lépido qual Mercúrio, transformo-me em Marte,
Na ânsia infinita de querer-te e de amar-te,
Tu te tornas Vênus, a satisfazer meu desejo.
Meu coração dispara pelo universo, vagabundo.
e se deslumbra ao te ver como ora te vejo, nua,
A descobrir que em tuas formas és a própria lua
Nata em meus braços e se acolhendo em meu mundo.
Das tantas vezes em que me quedo silente
A te mirar e te comparar com o universo
E tento apreender no ardor de meu verso,
Vagando por teu corpo como estrela cadente.
Divago por plêiades e constelações distantes,
No arroubo de detalhes de longínquos sóis,
No céu de tua boca, no esplendor de arrebóis,
Pelo tempo infinito em que me quedo infante.
E se sinto que, como sempre, supremo ensejo,
Lépido qual Mercúrio, transformo-me em Marte,
Na ânsia infinita de querer-te e de amar-te,
Tu te tornas Vênus, a satisfazer meu desejo.
Meu coração dispara pelo universo, vagabundo.
e se deslumbra ao te ver como ora te vejo, nua,
A descobrir que em tuas formas és a própria lua
Nata em meus braços e se acolhendo em meu mundo.