NÃO SEI QUE PALAVRA PONHO
Não sei que palavra ponho
Nos lábios da minha boca
Beijada na língua. Suponho
O som da palavra e sonho
A sensação que ela evoca
Nalgum lexical morfema
Do verso frasal de um poema
Ditongo nasal do ato nulo
Da voz gutural que eu engulo
E a sílaba se esquiva
Da palavra sempre viva
De um verso branco ou rimado
Num sintagma amordaçado
Ao síndeto de negação
Da palavra NÃO.
________
Este poema é dedicado a todos que desde 2008 acompanham minhas publicações silenciosamente, comentando-as ou com elas interagindo. Sempre grato, saúdo a todos.
Não sei que palavra ponho
Nos lábios da minha boca
Beijada na língua. Suponho
O som da palavra e sonho
A sensação que ela evoca
Nalgum lexical morfema
Do verso frasal de um poema
Ditongo nasal do ato nulo
Da voz gutural que eu engulo
E a sílaba se esquiva
Da palavra sempre viva
De um verso branco ou rimado
Num sintagma amordaçado
Ao síndeto de negação
Da palavra NÃO.
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Este poema é dedicado a todos que desde 2008 acompanham minhas publicações silenciosamente, comentando-as ou com elas interagindo. Sempre grato, saúdo a todos.