MEUS MEDOS
Vivo
Num emaranhado
De medos
Medo de amar
E não ser correspondida
De chorar
As ausências
Às escondidas
De expôr ao mundo
Minhas carências
De sofrer tua partida
Na incerteza
De que irás voltar
Medo
De me olhar
E não me ver
Dos meus sentimentos
Não mais reconhecer
De deixar no passado
A fortaleza
Que um dia fui
Medos
Medos
Medos
De tudo
Que estou sentindo
De tudo
Que preso
Dentro de mim está
De tudo
Que me tem feito frágil
Medo
Dos meus medos enfrentar
Clau Poeta
24/02/2014