DERROTA

O alimento acabou,

Do movimento que restou bastou apenas à voz da loucura,

E então o alarde reviveu, da voz débil do fracasso no escuro,

Sob o frio impermeável da dor,

Onde a tristeza desgrenha em prantos, sem amor

O universo nunca será mais em fúria,

Pois o excesso de pranto ri inglório de ti

Acabou: agora diga ao mundo sobre o seu fracasso,

Sua nudez resplandecendo na vanglória,

Na calada do seu próprio ego obscuro

Rasteje na ossada da sua imprudência, covarde,

E dispare enquanto o universo te abandona.

Tu és o retrato da ignorância imodesta de petulantes,

Seres envolvidos no formalismo de preconceitos

Onde seu imundo pensamento se mistura com a carne dos outros,

Agora e sempre

Rasteje... rasteje para o infinito!

Caminhe para o fundo da derrota,

Perante a arrogância em vias de sua própria truculência

Rasteje, dono de si.

W West
Enviado por W West em 01/03/2014
Reeditado em 01/03/2014
Código do texto: T4711257
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.