O Poema Morto!

Morto, letra a letra o meu poema torto
Esperou a ultima frase, a fase do aborto.

Lutou em cada espera de um novo verso
Foi embrião lírico, satírico foi ao avesso.

No seu viver pouco, deixou um manifesto
Foi o incesto mágico, nostálgico, indigesto.

Viveu como o éter, no éden, plúmbeo, pobre
Agora é alma salva, a terra na cova o cobre.

Morto foi por mim, assim meu poema teve fim!
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 01/03/2014
Reeditado em 04/04/2014
Código do texto: T4711237
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