Sinto falta
Sinto falta dos fins de tardes baldias,
Em que nos quedamos no aguardo
do por do sol e do nascer da lua cheia,
em que envolvidos pelo ar de maresia,
a tingir nuvens de rubro um sol pardo,
que se esvaia no horizonte por entre ameias.
Sinto falta da brisa que soprava do mar
e das ondas a quebrarem síncronas, dolentes,
das marcas de nossos passos dados, da calma
a caminharmos na areia, na praia, a amar
por momentos que julgávamos eternamente
fundindo nossos corpos em uma única alma.
Sinto falta de nossos recônditos recantos
Em que nos acolhíamos, ora destruídos,
De tua voz que meu nome clama e balbucia,
Sinto falta de teu canto, de teu pranto,
De teu suave sussurrar em meus ouvidos,
Eternizando estes momentos de poesia.
Sinto falta do enlevo destes momentos,
Em que fui todo teu e tu toda minha,
Bem mais que qualquer momento que vivi,
quando te entreguei, pungentes sentimentos,
este coração que já em seu cerne tinha,
esta imensa saudade que hoje sinto de ti...
Sinto falta dos fins de tardes baldias,
Em que nos quedamos no aguardo
do por do sol e do nascer da lua cheia,
em que envolvidos pelo ar de maresia,
a tingir nuvens de rubro um sol pardo,
que se esvaia no horizonte por entre ameias.
Sinto falta da brisa que soprava do mar
e das ondas a quebrarem síncronas, dolentes,
das marcas de nossos passos dados, da calma
a caminharmos na areia, na praia, a amar
por momentos que julgávamos eternamente
fundindo nossos corpos em uma única alma.
Sinto falta de nossos recônditos recantos
Em que nos acolhíamos, ora destruídos,
De tua voz que meu nome clama e balbucia,
Sinto falta de teu canto, de teu pranto,
De teu suave sussurrar em meus ouvidos,
Eternizando estes momentos de poesia.
Sinto falta do enlevo destes momentos,
Em que fui todo teu e tu toda minha,
Bem mais que qualquer momento que vivi,
quando te entreguei, pungentes sentimentos,
este coração que já em seu cerne tinha,
esta imensa saudade que hoje sinto de ti...