Sonhos Depredados

Meu sonho despencou da janela

E foi pisoteado por alhures transeuntes,

Eis meus segredos que agora se difundem

Pelas bocas atrevidas de indivíduos tagarelas.

Clamei com meu vozeirão: indigestos!

Saracoteiam sigilos que não são seus,

Exprimem sarcásticos sorrisos dum coliseu

Que bebia de minh’alma o licor do sucesso!

Nas feições das criaturas joguei insultos

E sobre os pilares de devaneios insepultos

Debutei lágrimas arredias e constrangidas...

Empalhei do sonho ideais sobreviventes

Para fazê-los de inspiração aos descendentes

Na configuração secular de uma nova vida!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 27/02/2014
Código do texto: T4709249
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.