AGUAS IRÁDAS

AGUAS IRÁDAS

Águas iradas,Mares nervosos! Ventos irados,tenebrosos! São as águas de março Os homens mudaram O curso das águas,suaves Cintilantes e claras. Ás águas de março Derrubam os mastros. Navios,o que resta? São as águas imersas Distante verão! Perdeu-se a rima A obra mais prima. Manchou a escrita Do poeta maior! São as águas esguias Que inundam os lares. Destrói os altares Os bares e as guias. -Águas nervosas, emergiram Mais do que deviam Madeiras e pedras que ostentavam A estrutura de casas incertas. Tão logo romperam As casas caíram Desertas,vazias! As casas mais frágeis, Pequenas,sofreram. Com toda essa cheia Romperam-se. Que desespero! Viraram areia.
zezezus
Enviado por zezezus em 27/02/2014
Reeditado em 23/04/2014
Código do texto: T4708984
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