Tenho medo de teus medos
Tenho medo de teus medos, não dos meus,
Ao ver-te assim fragilizada e descrente,
Permitindo até que cresça em tua mente
Que este imenso amor não seja obra de Deus.
Tenho medo de teus medos, muito medo mesmo,
Quando me confidencias que mesmo me amando,
E tanto, já não mais serás minha, por enquanto,
Enquanto te quedas por teus medos e eu ensimesmo.
Bem sabes que já arrostei mundos e tempestades,
A tua procura, por tempo infinito, a tua espera,
Mesmo que por segundo jamais te vi como quimera,
Levando-te inscrita no peito, silente, sem alarde.
E hoje, quando te mostras assim desesperançada,
De que nem mesmo consigas superar tuas promessas,
Entregando-te ao sabor do vento e do tempo, e peças
que te deixe. E persisto sem medo a teu aguardo, amada.
Tenho medo de teus medos, não dos meus,
Ao ver-te assim fragilizada e descrente,
Permitindo até que cresça em tua mente
Que este imenso amor não seja obra de Deus.
Tenho medo de teus medos, muito medo mesmo,
Quando me confidencias que mesmo me amando,
E tanto, já não mais serás minha, por enquanto,
Enquanto te quedas por teus medos e eu ensimesmo.
Bem sabes que já arrostei mundos e tempestades,
A tua procura, por tempo infinito, a tua espera,
Mesmo que por segundo jamais te vi como quimera,
Levando-te inscrita no peito, silente, sem alarde.
E hoje, quando te mostras assim desesperançada,
De que nem mesmo consigas superar tuas promessas,
Entregando-te ao sabor do vento e do tempo, e peças
que te deixe. E persisto sem medo a teu aguardo, amada.