O que somos?
Esse sorriso que não se apaga,
Folhas secas na calçada
O vento que as faz dançar.
Somos grandes nas pequenas coisas
Nos momentos que não voltam
Na palavra dita na hora certa
Feitos de certezas
Que certamente não irão se apagar.
No entanto somos
o fio do sorriso na ponta da adaga
as folhas mortas e as que nascem
até a memória do vento que não há.
Somos as coisas que são e as que não são
O tempo incessante indo em frente,
O nunca, talvez, e talvez o sempre
A palavra calada na hora incerta
A porta fechada, a janela aberta
A incerteza mais certa de um silêncio
Que nem toda a poesia vai quebrar...
Com Lúcia Helena Lizardo
em 27/02/2014 - 11:13
Com Lúcia Helena Lizardo
em 27/02/2014 - 11:13