Engrenagens

Abrindo mão das cenouras transparentes, sem esquece-las.

Sem perder o medo quando ameaça descasca-las.

Largar de mão o medo mas do mesmo medo sem pudor.

Sem deixa-las descascar, sem suor nas mãos, lacrimejando, murmurando.

Constrangendo, quando toca de usá-la de argumento, quando passa por honroso esquecimento .

Sem pudor, sem rancor, sem sexo, sem amor.

Eduardo De Caneda
Enviado por Eduardo De Caneda em 26/02/2014
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