Espero que não seja em vão
De quando em quando, se…
talvez acabe e eu tenha sorte, me faltam certezas nas palavras, mas sei, entendo o que digo.
Que de raspas e restos, de “quem sabe”, “sabe lá onde isso vai dar”, “se vai dar”, “vai saber”, eu alimento, esse sentimento medonho.
Quisera canalhas migalhas me matam de fome.
Eu tento, entendo, suponho.
Se quiser, “que assim seja”, me disponho a sempre “estar aí”.
Proponho escorrer saliva dos lábios,
não foram as imagens que me chocaram, nem tantas, nem foram…
foi mais.
Tocaram e fizeram sentir e foi bom, foi mais, apenas, além das imagens.
Como era esperado, não sei bem como, nem porque.
Se dessa, daquela forma, de forma alguma, se foi assim.
Da forma descrita, auto-descrita, auto-destrutiva, auto-retratada, refletindo em mim.
E as tais imagens descrevem, instigam em campos visionais.
Esboços e cambaleios borrachos.
Sequer amigos, sem benefícios.
Sequer conhecidos de edifícios.
Sequer enfim, quiçá afinal.