PODER DO AMOR

Antonieta Lopes

Na quaresma, silêncio e jejum,

Nosso povo católico a respeita.

Jamais é criticada por nenhum

Dos adeptos que seguem qualquer seita.

Tempo de penitência incomum,

A quarentena pela Igreja eleita

Que na paixão celebra um a um

Os "ais" do Cristo que o judeu enfeita.

Agonia - depois prisão no horto.

Nos ombros carregando enorme cruz,

Martirizado, após rendido e morto.

Poder do amor! e que amor que induz

O Filho de um Deus, que sem conforto,

Cheio de dor por nós morre - Jesus!

Antonieta Lopes
Enviado por Antonieta Lopes em 26/02/2014
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