PODER DO AMOR
Antonieta Lopes
Na quaresma, silêncio e jejum,
Nosso povo católico a respeita.
Jamais é criticada por nenhum
Dos adeptos que seguem qualquer seita.
Tempo de penitência incomum,
A quarentena pela Igreja eleita
Que na paixão celebra um a um
Os "ais" do Cristo que o judeu enfeita.
Agonia - depois prisão no horto.
Nos ombros carregando enorme cruz,
Martirizado, após rendido e morto.
Poder do amor! e que amor que induz
O Filho de um Deus, que sem conforto,
Cheio de dor por nós morre - Jesus!