O POEMA QUE EU FIZ PARA MIM (10/2002)

Menina com sede de viver

Para ela não há apenas um caminho

Mas vários

E qual deles ela quer seguir?

Não sabe ao certo

Será preciso viver muito para escolher

Para ela as possibilidades não têm fim

Nada é complicado; tudo se resolve

Tudo é uma oportunidade; nada dá errado

Para aprender

Para crescer

Viver é assim – uma aventura

E enquanto tenta descobrir a sua trilha principal

Perde-se dentro de si mesma

Nos seus medos; nas suas coragens

Nos seus sonhos e nas suas decepções

Nas suas lembranças e nos seus amores

Na sua euforia e na sua melancolia

E apenas vai vivendo

Sem saber ao certo onde e como tudo acabará

Mas sabe que essa estrada não tem fim