ROBOCOP
ROBOCOP
Coração, cérebro, pulmões e uma mão.
Mais maquina robótica do que gente.
Tudo controlado por maquinas,
Mas cadê a alma que está na gente?
O duelo da razão e do sentimento?
De sorrir mesmo estando doente,
Ter que continuar mesmo querendo voar...
Robocop num mundo tão violento,
Gente, sem ser gente...
Vai amar apenas pelo coração,
Nunca amará pelo corpo,
Terá o tato de uma mão...
Qual o custo de viver assim?
Ser pedacinho tão pequeno,
Numa estrutura tão gigantesca.
Terá amor apenas virtual,
Sonhos ou pesadelos,
Frustrações ou realizações,
Tudo perdido num pedaço de carne
Confinado numa caixa de metal.
André Zanarella 24-02-2014