VIAGEM PELO CÉU DAS REMINISCÊNCIAS
No céu azul, sinos brancos.
E o pássaro pensativo!
O ontem de mim,
floreia na massuda tarde de olhares intensos.
O Santo Deus o Senhor dos Céus.
Observa-me, no tempo maduro.
Passeio silencioso entre as nuvens azuis,
das minhas reminiscências.
Aparece-me numa espécie de aquário
— O palco florescente da saudade.
Não sei por que agora me sussurrou,
este retrato incorpóreo?
No vácuo da rua!
Quando saí para o mundo,
para encontrar a outra metade da órbita.
- inclinei-me, aos santos, aos céus das constelações.
- Adeus, desde já adeus...
Na trilha do cotidiano!
Na linhagem do tempo!
Por que agora abrolhas esta lâmpada?
Talhada... Sequiosa... Intranquila...
Gerando trombones e violinos?
Porque me entoa,
a ouvir confidências vegetais?
E fincas no Céu das palmeiras,
o teu universo de ampulheta?
Trazes-me as alegorias e o peito-largo das reminiscências?
— Entranha-me a taça e as pirâmides do tempo?
Meu coração sempre foi
de contornar fronteiras!
Alma despregada de abismo,
essência de poesias...
túnicas de luas...
Por que em meu porvir
sinto que estou emergido de ternuras...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Viagem pelo Céu das reminiscências
No céu azul, sinos brancos.
E o pássaro pensativo!
O ontem de mim,
floreia na massuda tarde de olhares intensos.
O Santo Deus o Senhor dos Céus.
Observa-me, no tempo maduro.
Passeio silencioso entre as nuvens azuis,
das minhas reminiscências.
Aparece-me numa espécie de aquário
— O palco florescente da saudade.
Não sei por que agora me sussurrou,
este retrato incorpóreo?
No vácuo da rua!
Quando saí para o mundo,
para encontrar a outra metade da órbita.
- inclinei-me, aos santos, aos céus das constelações.
- Adeus, desde já adeus...
Na trilha do cotidiano!
Na linhagem do tempo!
Por que agora abrolhas esta lâmpada?
Talhada... Sequiosa... Intranquila...
Gerando trombones e violinos?
Porque me entoa,
a ouvir confidências vegetais?
E fincas no Céu das palmeiras,
o teu universo de ampulheta?
Trazes-me as alegorias e o peito-largo das reminiscências?
— Entranha-me a taça e as pirâmides do tempo?
Meu coração sempre foi
de contornar fronteiras!
Alma despregada de abismo,
essência de poesias...
túnicas de luas...
Por que em meu porvir
sinto que estou emergido de ternuras...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Viagem pelo Céu das reminiscências