De uma só vez.

Ondas furiosas criam imagem disforme

A vida transforma-se em medo

Temor enorme!

E eu, noite insone que nunca dorme.

Escurecer, crepúsculo,

Soberba e insana dor.

Silêncio...

A vida hiberna

O frio chega congelando o sonho.

E sem esperança vem a resignação

Que durma então a vida e o sonho

Que tudo finde-se, acabe-se!

Nada mais a dizer

Mesmo que ainda reste

Alguma poesia, maresia que apodrece o ferro...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 24/02/2014
Código do texto: T4703776
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