De uma só vez.
Ondas furiosas criam imagem disforme
A vida transforma-se em medo
Temor enorme!
E eu, noite insone que nunca dorme.
Escurecer, crepúsculo,
Soberba e insana dor.
Silêncio...
A vida hiberna
O frio chega congelando o sonho.
E sem esperança vem a resignação
Que durma então a vida e o sonho
Que tudo finde-se, acabe-se!
Nada mais a dizer
Mesmo que ainda reste
Alguma poesia, maresia que apodrece o ferro...