Pincéis alados sob o céu das palhetas
Asas negras, tinta para telas mórbidas
Das profundezas, pintores de todo esboço
Asas negras borboletas sórdidas
soltas das grades de um calabouço
Rapinas com garras quase sódicas
Que expostas como o membro de um moço
Desenham em sangue com penas módicas
Molduras das trevas: almas do fosso
Em voos rasos negras borboletas
São lançadas como que por catapultas
Pincéis alados sob o céu das palhetas!