Choro acumulado
Solta o pranto
Que se esconde no coração
Sem deixar-se abater
Pelo seu próprio pranto.
Solta o pranto
Que te afoga e fere
Sem perder a paixão
No canto do seu encanto.
Solta o pranto
Que te maltrata o peito
Derrubando o muro
Que te interrompe o pranto.
Solta o pranto
Que te atormenta a alma
Desocupando o espaço
Pr’um outro amor dengoso.