Decrepitude
Decrepitude
Olhos ásperos
Gritam involuntariamente
E o marca-passo do tempo
Rastreia as horas do desejo.
O canto da meia-noite chega
A esfolar a lembrança
Amendoada da tristeza
Que não se deseja viva.
É tempo de chorar
A oração sem fé.
É tempo de afogar
O beijo não beijado.
JCVMoura – Heterônimo de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2014, 00h10