De vez em quando o tempo para
Anuncia a aurora
Vitória em mim consagrada
Inspiração divina, desde menina.
Os afazeres e o compromisso doméstico,
Antagonizam a imperfeição do meu escrever,
Mas aos passos adquiridos, vou buscando compreender.
Sou como o Poema do Contra de Mário Quintana,
Contradições se fazem,
mas sou pássaro que busca a liberdade.
Quero ser mais do que livre,
Quero fazer-te livre também.
Sou poema além de mim,
Se é uma psicografia não sei dizer,
Mas, nas obras do meu dia a dia,
A poesia é algo valioso, e me dá prazer.
Não sou Cecília, Joyce, ou Quitana, muito menos Vinícius, Cazuza, Renato Russo,
Busco meus sonhos, apenas, busco.
Sou sincera, aqui e agora.
Deixo de lado as dores, 
E, nos dissabores vividos agradeço até mesmo aos inimigos por me inspirarem.
Sou pássaro como Fernão, que busca a liberdade, voando sem parar.
Mesmo fora da comunidade, sou letrada, sim senhor.
E, em tudo que faço, o faço por Amor!!!


Ofereço aos poetas, profetas, amigos...