LAR
Porta aberta a me acolher.
Onde a tristeza perde o vigor.
A alegria entra como o raio de sol
e desenha sobre as sombras, sem terror,
borrões de momentos ainda não vividos.
Porta que se fecha para me proteger
labirinto que sei de cor.
Lá me escondo sou pedacinho dele.
Lar que me faz relaxar
és meu querido altar.
Presente de Deus
que encontro sempre lá.
Lugar para deitar, amar, sorrir, pensar...
Me refaz, no aconchego.
Minha mais pura canção.
Canto calmo, visitado pelo o vento.
Onde vejo o luar dourando a noite,
Lar que cheira a meus perfumes,
minhas flores, que colho sem dores.
Esse caminho alegre e incólume
me conduz ao lugar do advento
dos amigos, entes queridos
que alegres visitam meu amigo e doce lar...