das vísceras
sabes o dia quando
se abre, e a gente
com ele no meio da vida
e todas aquelas dúvidas
se dissipam,
então ouvimos o canto
da existência que vaga
nos subterrâneo das coisas
que nos sugere uma verdade
mas tenra e delicada
nas entranhas, o canto
abafado, mas embriagado
de si mesmo, como um céu
que transborda com seu
próprio esplendor, e não
nega sua tristeza dos anos
perdidos, das nascentes
que não vingaram, canto
da existência que brilha
e tilinta quando se tem a
escuta de uma alma destemida.