das vísceras

sabes o dia quando

se abre, e a gente

com ele no meio da vida

e todas aquelas dúvidas

se dissipam,

então ouvimos o canto

da existência que vaga

nos subterrâneo das coisas

que nos sugere uma verdade

mas tenra e delicada

nas entranhas, o canto

abafado, mas embriagado

de si mesmo, como um céu

que transborda com seu

próprio esplendor, e não

nega sua tristeza dos anos

perdidos, das nascentes

que não vingaram, canto

da existência que brilha

e tilinta quando se tem a

escuta de uma alma destemida.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/02/2014
Reeditado em 20/02/2014
Código do texto: T4699327
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