o canto da vida

Eu sei das terras que pisa

Do peso que elas suportam, e

De como andou atribulada sem

O espaço que te compreendesse;

depois de tantos bosques assimilados,

das floresta que lhe tocavam a calma

aprendeu o tamanho do corpo e da

profundidade de tuas raízes, e nelas

agora, busca não a salvação, mas a

substância primeira, rígida e desacordada,

que lhe compõe a existência.

e com o teu cinzel, de ferro feito

na imensidão do braseiro,

não uma forma, mas a ilha

diante do amar revolto, do céu arqueado

de luz e ezul, e tu sente o canto da vida

que te rodeia.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/02/2014
Código do texto: T4699045
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