Pálida a flor que meus olhos veem,,
Ao criar uma imagem de ilusão,
Cores fúnebres que a natureza tem,.
Que representa a tristeza dé um coraçao.

Mas, outras cores vivas fazem a diferença,
Que floram a alma na alegria vivida..
E sempre moldam sem indiferença,
Entre o viver namando e o amor a vida.

Olhem os jardins nas estaçoes,
As flores nunca morrem,
Elas perfumam as uniões,
E dão cores aos olhos por quem as veem.

Sem as flores as cores pálidas,
E a natureza jamais seria bela,
Como a face fúnebre e cálida,
Seria tão opaca sem ela.

As flores dão vida bela a natureza,
Como a poesia à alma do poeta,
Como o amor em toda a sua destreza,
Sem ela, morta seria a alma, na certa.

Ai que não seria o amor assim tão belo,
Se não fosse pintado com as cores da vida,
A vida sem amor seria um flagelo,
E o amor sem vida, uma alma suicida.

Que venham as flores germinar em meu caminho,
Trazendo todas as cores do amor perene,
Trazendo vida e a liberdade de passarinho,
E que o amor nunca seja solene.

E se assim, meus olhos as flores cinzam,
É porque o amor se foi do meu coraçao,
Tornando pálida a cor que nunca pintam,
O retrato da saudade de um amor sem estação.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/02/2014
Código do texto: T4698537
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