AUTOAVALIAÇÃO
Tenho dentro de mim
Uma inquietação latente
Não é triste...nem contente.
Tenho dentro de mim
Uma sensação pungente
Algo veredicto das gentes...
Não que dentro de mim
Me haja universos carentes:
Palpito só em cores quentes!
Bem firme na essência de mim
Me ronda um senso emergente
Urgentes atritos da mente...
Não vejo lá dentro de mim
A ânsia tão comtemporânea
De ser um refém das barganhas...
Não há em mim a fachada
Das faces tão maquiadas...
Eu sigo de cara lavada.
Alegra-me de dentro de mim
O simples que emerge em silêncio
Qual flores que exalam ao relento.
Palavras que soam de mim
Não têm intenção malfadada...
De ao vento serem desperdiçadas.
Versejo de dentro de mim
O verso sempre premente
Ao tudo que sinto urgente.
E selo bem dentro de mim
O canto de tudo que sinto
Dum mundo de externo absinto.
É quando de dentro de mim
Repinto o universo nas cores
Dos meus preferidos sabores.