NÃO MATEM OS PASSARINHOS!

Sobre um mesmo galho, pousam dois passarinhos.

Felizes e unidos, eles cantam bem alto sua alegria.

Ao redor, alegremente brincam os filhotinhos

e suas plumagens brilham ao sol, com maestria!

As árvores florescem e sorriem, iluminadas.

A verde relva faz irradiar maior pureza;

Tudo está alegre como um conto de fadas

e tudo canta, louvando a bela Natureza!

Eis que caí do céu um objeto, a estrepitar!

Continuam os pássaros a trinar agudamente.

As árvores florescem cada vez mais, sem suspeitar

e os alegres filhotes saltitam ainda, ingenuamente!

Sobre um mesmo galho, dois esqueletos, pousados.

Do cantar trinoso ficou somente um eco perecível

e ao redor, os filhotes mortos, despojados

sob o sol, a gargalhar, cruel, morte terrível!

Abre-se do céu tamanha boca ferrenha.

Sobre a Terra, nêutron mortal, fogo espadana!

Oh, pesadelo, vá embora, não mais venha!

Lutemos, homens, pela nossa Terra Humana!

(Tradução e interpretação do poema de Mihaj Trifon, da Romênia, em Esperanto, publicado na Antologia Ecológica Sócio-Escolar, do Dr.Fortunato Benchimol, sob o título: HOLOCAUSTO DOS ANJOS, em CD´s também) Por Elma do Nascimento

Victoria Magna
Enviado por Victoria Magna em 02/09/2005
Reeditado em 04/12/2008
Código do texto: T46975