NOITE DE CHUVA
NOITE DE CHUVA
Fernando Alberto Couto
Contemplo a luz do luar,
naquela poça d’água...
chuva que não quer parar,
como a cruel mágoa,
respingando naquele chão,
as lágrimas de um coração.
À cada novo raio que cai,
aumenta o desespero,
mais uma chance se esvai,
de rever quem eu quero.
Sinto até a alma molhada,
nessa longa madrugada.
Mas, se amor é confiança,
não há por que sofrer...
mantenho viva esperança,
de, novamente, te ver.
Novo dia, novo Sol a raiar
e nós voltando a nos amar.
RJ – 24/01/14