Liberdade
A minha alma presa nas cutículas de mim
anseia a liberdade de um canto na lua
o céu no lago, o lago no céu
e vejo o esplendido da noite sem fim
Assim refletido e quebrado
por um delíquio da alvorada
desata-te então de mim
aquela alma trancada
pelo golpe me esvaziava
flanando no tão sombrio mundo
repele-te e guarda-te
aquele cárcere era tão mais profundo
tão distante, sou nau
pela sonata perene vaguei
a minha alma espontava
vivi um sonho, mas enfim despertei!