Sem Título 15

Em certa circunstância alcateias de mármore

uivavam aos artificiais frutos nefando passada

beleza cansada, de levar pancada do nada. A tal

pancada belisca-me, a beleza do acaso assume-se

secreta forma a forma num herético paralelepípedo

pré desenhado na anti-queda das ninfas encosta ao

lado. Após cumprimentarem com salvas as

lavadeiras nas suas cisternas, constatei que a

beleza é a perfeição com que o ar se desloca em

silêncio entre nós, por nós aos nós. O que seria

da beleza sem o ar e o silêncio? respiraria?