Deitei no chão e fui devorado por um milhão de mosquistos

calei.

lembrei da promessa de racionalidade e

evitei superlativos,

pensei nas janelas disformes e

embriaguei meus sentidos,

cantei lamentos em francês e

feri meus ouvidos. bebi demasiada cerveja e vomitei

meus intestinos, ouvi tua ausência e

trêmulo

traguei teus resquícios. maltratei

minhas esperanças, reguei

meus dramas, molhei

meu corpo, sequei

meu rosto, rasguei

meus versos, escrevi

tantos outros, sofri

meu desalento, senti desgosto

engoli mas nem por um momento

esqueci minha mao

no teu peito, e o

som do teu

coração.