Almoço em Família!

Ervilhas que vão & vem, será que gosta?

Arrisca, de repente gosta... Ou será milho?

Bem, fica nas ervilhas, que se não, tira...

Da carne, acho que gosta?

É carnívoro.com até a alma...

Vamos nessa...

Caramba, podia ter pensado no atum...

É, atum ia bem, levo ou não levo?

Agora já está tarde, amanhã eu vejo...

Mas atum ia ficar bom no molho... Hummm!

Caçapa, por que eu não pensei antes...

Vamos nessa...

Olhos vidrados na tela de ontem,

Bem que podia ter falado, mas não falou,

Podia, mas não falou, é sempre assim,

Depois reclama até as tampas, fazer o que?

Paciência, paciência, & muita paciência...

Quando aprender a olhar a janela...

Abrir a janela, ver a cara da cara de todas as caras...

Hum, tiro no escuro, tiro que não atira,

Frita, frestas, fugas, rostos que se alegram,

Que se entristecem, falas macias, falas cortantes,

Não pensa o que fala, fala precipitada,

Pouco a falar no dia, a noite clama calada,

Calado que ofegante solta a voz sem som,

Gruda sem ser arroz de festa...

Mas espera ai, não é para ser macarrão?

Espera, era não, é macarrão, parafuso,

O molho ficou da hora, a carne então...

Na pressão com batatas, ajam batatas...

Tem até arroz, mamacita, quanta comida...

Da pratada só de pasta, depois vejamos a carne,

Mais um pouquinho, só para acompanhar a carne,

Até ficar triste... De tanto comer...

Céus, muito obrigado...

Não fique irritada, que coisa feia,

Não cobre tanto, não cobre tanto,

Um ser solitário é um ser solitário...

Que divagação é essa? Olha o ser...

Criando-se patologias novas, egoísmo possessivo...

Ali, além da lenda, por onde andará, frestas...

Olhares combinados sobre janelas fechadas,

Parecem fantasmas que nem se divertem...

Do mundo externo, tudo vira um mundo interno,

Intramuros, muralhas sem portas & janelas...

Próxima reunião, almoço de família,

Da mais estranha família, lados distintos,

Do fazer sem preconceitos, horas amigas,

No tempo que passa feito um acorde de um blues...

Mas a história toda começou com uma macarronada...

Foi olhar no ontem, perdeu o amanhã...

Teimas difusas de horários conturbados,

A sua ausência para quando abrir a porta...

Das coisas que toda família hora ou outra passa!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 30/04/2007
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