Certo tempo

Numa noite fria de escuridão

De relãmpago abrasador

De chuva beijando o chão.

Via o vento dançando em roda

Acelerando o motor

Num rítmo fora de moda.

Lá se vai uma enxurrada rasteira

Procurando uma boca de lobo

Lavando as ruas da ladeira

Fico a olhar feito bobo.

Em certo tempo a chuva passa

E a blisa sopra meu rosto

A saudade chega e me abraça

Sou atingido em meu posto.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 15/02/2014
Código do texto: T4692528
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