o mundo se constrói
à sombra de tudo o que me é demolição
... Desbotado de encantos
Despovoado de sentimentos...
Olhos em prece
lutam contra a vil arquitetura
latejando nas curvas das solidões...
( ... Ainda ouço Gaia chorando
as febres de tantas reclusões... )
Avessa a toda essa aspereza
a alma ainda conserva-se pétala
e sonha com outro horizonte;
submerso em mar de afetos,
de doces partilhas e suaves texturas...
... E curva-se aos pés do poema...
Faz-se mesuras, beijos, alfazemas
- faz-se úmido verso a respirar lonjuras -
Faz-se mesuras, beijos, alfazemas
- faz-se úmido verso a respirar lonjuras -