Poema sem destino
Lustro minha alma na natureza
e com os séculos ela passa rastejando
o seu destino dança nas luzes
se desfaz pelo vento e dorme
sob o antro minha alma devoluta
reflete um céu áureo e enorme!
estou só em minhas aspas da vida
nos sonhos orgânicos da terra
na liberdade das mãos entrelaçadas
nos alvéolos da vida que se encerra
Sou dos fios de chuva heterogêneos
e meu espirito vê a estrela, sem o ser
e sendo natureza, minha vida é eterna
Um eterno que não contenta
apenas passa nas assas
de um dia que venta