EPÍLOGO DE EMOÇÕES

Um artista

perdido em suas próprias criações,

Disvirtuando olhares

em meio a ilusões.

Exala frieza

do amor transformado

Já não se sabe o que sente,

ou o que foi forjado.

Portador

de uma loucura sem vigor.

Padece em lembraças turvas,

saudades sem sabor

Guarda no tempo

um epílogo de emoções,

que nada mais refletem

em suas expressões.

Suas palavras

dividas entre a alma e o corpo,

Delatam sua essência ambígua,

em um verso morto.

Enfim entregue

à estas rimas pobres

o epitáfio da sua inspiração.

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 30/04/2007
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T469109
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