Por entre as fechaduras do tempo
Por entre as fechaduras do tempo
Djavam R. Silva)
Agora o tempo era outro,
Os coelhos não usavam relógios,
Não se podia atravessar passagens secretas
E entrar no mundo do avesso,
As cores mudaram os tons,
Mas ainda assim,
A menina que agora era mulher,
Não perdia a doçura dos seus olhos de criança,
E toda vez que a realidade a assombrava,
Fechava os olhos,
E voltava aos mundos que antes
Foram somente seus.
Por entre as fechaduras do tempo
Djavam R. Silva)
Agora o tempo era outro,
Os coelhos não usavam relógios,
Não se podia atravessar passagens secretas
E entrar no mundo do avesso,
As cores mudaram os tons,
Mas ainda assim,
A menina que agora era mulher,
Não perdia a doçura dos seus olhos de criança,
E toda vez que a realidade a assombrava,
Fechava os olhos,
E voltava aos mundos que antes
Foram somente seus.